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19/06/2010

"A partir daí Chico começou a fazer história"

junho 19, 2010

Ícone da história da MPB completa 

hoje (19) 

66 anos



Chico Buarque (Foto: Reprodução)

São Paulo, junho de 2010 -
 


Conhecer a obra de Chico Buarque de Hollanda 


é inevitável a qualquer pessoa que se proponha a saber, o mínimo, de Música Popular Brasileira. 


Neste sábado (19), o gênio musical, teatral e literário  

completa 66 anos e, para homenageá-lo, ONNE conta um pouquinho de sua trajetória.

Filho de Sergio Buarque de Hollanda - o maior historiador brasileiro -, Chico nasceu no Rio de Janeiro, mas também morou em São Paulo, quando seu pai foi chamado para dirigir o museu do Ipiranga. 



Fora do Brasil, viveu na Itália durante a infância, 

quando Sergio lecionava na Universidade de Roma. 

Foi nessa época que compôs suas primeiras marchinhas de carnaval. 

 
Quando criança, Chico teve contato com grandes personalidades da cultura brasileira, que, pela amizade com seu pai, frequentavam a casa da família. 



Grandes nomes da Bossa Nova, como Vinicius de Moraes, que mais tarde tornou-se seu parceiro, e os violonistas Baden Powell e João Gilberto. 


Chico também foi influenciado por sua mãe Maria Amélia Cesário Alvim, que tocava piano, e por sua irmã Miúcha, que mais tarde se tornaria um grande ícone da Bossa Nova.

João Gilberto, Miúcha e Chico Buarque (Foto: Reprodução)

Ao retornar de Roma, Chico começou a publicar suas primeiras crônicas no jornal por ele batizado de Verbâmidas, do Colégio Santa Cruz.



Ele sonhava em vê-las publicadas nas grandes revistas semanais, ao lado de cronistas consagrados. 

No entanto, sua primeira aparição na imprensa não foi na seção de cronistas, 
mas, sim, 

nas páginas policiais  

do jornal Última Hora,  

de São Paulo. Chico e um amigo roubaram um carro para dar umas voltas pela madrugada paulista, o que, até então, era comum na época.

Mas a brincadeira acabou na cadeia. A manchete, com a foto dos dois menores com os olhos cobertos por tarjas pretas, destacava: "


          Pivetes furtaram um carro: presos".                                          

A pena imposta pelo juiz dizia que até que completasse 18 anos Chico não poderia sair sozinho à noite.


Em 1963 Chico ingressou na FAU 

(Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da 

Universidade de São Paulo),

mas acabou abandonando o curso três anos 

depois.


Um dos motivos 
que influenciaram em sua decisão  
era o clima de repressão  
que tomava conta das universidades 
  
após o golpe militar de
1964.

No ano seguinte, Chico começou a se apresentar em shows de colégios e festivais e gravou pela RGE o primeiro compacto, com canções como Pedro Pedreiro e Sonho de um Carnaval.  


Desde então, não parou mais de compor e se apresentar, participando de festivais internacionais de música, atuando no programa O Fino da Bossa, da TV Record.

Ainda em 1965, conheceu Gilberto Gil em um bar que era reduto paulista da Bossa Nova na época. E, em um show estudantil, conheceu Caetano Veloso, que se entusiasmou ao ouvir Chico cantando Olê, olá.

Com o II Festival de Música Popular Brasileira, em 1966, o músico tornou-se conhecido no Brasil inteiro por sua música A Banda, interpretada por Nara Leão, 


que conseguiu o primeiro lugar em um empate com Disparada, de Geraldo Vandré.
 
Chico Buarque cantando com o conjunto MPB 4, durante o Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, em São Paulo (1968) - (Foto: Reprodução)

A partir daí Chico começou a fazer história.  


Foi a revolução da música brasileira nos tempos duros da ditadura. 

Era censurado por qualquer motivo, mas sempre conseguia escorregar pelas barreiras da repressão. Mas foi obrigado a se exilar na Itália em 1969, por ameaças do regime militar.

O músico fazia críticas negativas nas entrelinhas de suas músicas, mas os tempos exigiam cuidados redobrados nas composições. Então, Chico criou Julinho da Adelaide, seu pseudônimo para burlar a censura. Mas Julinho compôs apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda Amor e Jorge Maravilha.

Ao retornar para o Brasil, Chico continuou sendo um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização através de suas letras. Ao longo de sua carreira, firmou parcerias com grandes artistas como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Milton Nascimento, Francis Hime, Edu Lobo e Caetano Veloso.

 
Caetano Veloso e Chico Buarque ( Foto: Reprodução)



Além de ser reconhecido por suas composições,


Chico é muito respeitado pelo espaço conquistado na literatura e no teatro

Musicou para o teatro Morte e vida Severina e o infantil  

Os Saltimbancos, que se tornou muito popular, não só entre as crianças, mas também entre seus fã adultos. 


Escreveu as peças Roda Viva e Calabar, que foram censuradas pela ditaduraGota d'Água, Ópera do malandro 

e os livros: Estorvo, Benjamim, Budapeste, que virou filme 

e ganhou o Prêmio Jabuti

 e o recente Leite Derramado.

Hoje já não é mais possível ver Chico Buarque frequentemente na TV, como na época dos festivais de música brasileira


Mas nem é preciso,
o respeito 
e  
a significância do artista  
não se apegam 
às necessidades de divulgações 
nas mídias populares. 

Afinal,
são 66 anos 
 de contribuição à história brasileira. 
Chico se tornou referência
e um verdadeiro personagem 
                               da história brasileira.                 


Conheça a obra do autor clicando nos links abaixo:

Discografia                                                                                    

Literatura                                                                                      

Peças                                                                                              


Chico Buarque





Cultura

por Veronica Schneider, redação ONNE

fonte: 
http://msn.onne.com.br/cultura/materia/13687/chico-buarque


✿http://ego-amor.blogspot.com✿


     


     



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